O projeto de exploração de petróleo na bacia do rio Amazonas no estado do Amapá preocupa a comunidade acadêmica. Apesar de a estatal mostrar em seus estudos ao Ibama que um eventual vazamento de óleo não teria condições de chegar ao litoral, pesquisadores discordam. “Eu estou na região profunda, mas se eu vier a ter um problema pode acontecer bem aqui, a pluma do Amazonas vem e você tem uma retroflexão da pluma. Como você tem essa retroflexão da pluma do Amazonas, se eu dissolver, por exemplo, óleo nessa pluma de sedimentos, eu posso vir a espalhar por aqui e é remoto isso, pode acontecer. É essa a preocupação, de pegar correntes de maré para cá”, avalia a pesquisadora Valdenira Santos, do Instituto de Pesquisas do Amapá. Outro ponto delicado que compromete essa exploração pela Petrobras é o debate sobre a existência de recifes que gerou polêmica entre a estatal e entidades defensoras do meio ambiente. “O que a gente tem é uma predominância de algas calcárias, os corais são construtores importantes em algumas regiões do recife particularmente, mas eles não são os elementos primários na construção dessa estrutura rígida”, pondera o professor Reinaldo Filho. “Os corais que a gente chama de verdadeiros, escleractíneos, não são abundantes mesmo. Eles são relativamente raros, a gente tem poucas espécies”, acrescenta o professor. “Mas a gente tem espécies de corais verdadeiros. Em algumas áreas, a gente encontrou manchas de corais vivos relativamente grandes, mas os organismos que primariamente constroem o recife do Amazonas são as algas calcárias.” Plano de contingência Moradores da região, que dependem das águas do rio Amazonas para viver, também questionam o projeto e acreditam que um eventual vazamento de óleo poderia chegar facilmente à costa. Natanael Rocha criou um museu à beira-mar com a quantidade de peças que já encontrou nas águas. “Isso aqui é a polpa de um barco. A gente vai guardando outras peças que o mar vai trazendo e que a gente achou melhor guardar do que extraviar de qualquer jeito”, comenta o comerciante. Para quem estuda a região, os riscos dessa exploração são reais e um plano de contingência é fundamental. “Em grande escala, isso é uma questão que o país que tem que pensar. E a região não é prerrogativa da empresa, a prerrogativa da empresa é ela conter o derrame, mitigar os danos e fazer os devidos pagamentos e ressarcimentos pelos danos, mas cabe ao país ter um plano de contingência”, finaliza a pesquisadora Valdenira.
O mais recente boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sinaliza para alta nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo para Sars-CoV-2 (covid-19) na população adulta de Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo o coo ...[+]
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (08), mesmo com o arrefecimento do dólar. O óleo foi pressionado pelas preocupações com o avanço da covid-19 na China, em meio ao aumento de casos da doença no país. O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 3,14% (US$ 2,8 ...[+]
As distribuidoras de combustíveis avaliam que a situação de abastecimento do país é bastante crítica diante das interdições em estradas brasileiras e da falta de coordenação do governo federal para evitar riscos de falta do produto, afirmou à Reuters nesta terça-feira (1º) a diretora de Downstream d ...[+]
A descarbonização tem sido pauta mundial e tratados globais como o Acordo de Paris e a campanha Race to Zero e Race to Resilience, dada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e foi um dos temas da 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-26). O objetivo é a contri ...[+]
O petróleo fechou em alta nesta quarta-feira (19), após mais uma sessão marcada pela volatilidade. Os contratos futuros foram impulsionados pelas quedas nos estoques de óleo dos Estados Unidos e pelos comentários do presidente Joe Biden sobre o mercado de energia. O petróleo WTI para dezembro fec ...[+]
O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), disse a prefeitos mineiros durante evento de campanha realizado em Belo Horizonte que o preço da gasolina continuará baixo no ano que vem. "Eu abri mão de todo imposto federal e o preço da gasolina despencou. E é uma política ...[+]
A queda nos preços da gasolina, decorrente tanto do decreto de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) quanto de cortes sucessivos nos preços das refinarias pela Petrobras, foi fundamental para a deflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC ...[+]
Nos últimos dias, o preço do petróleo subiu por causa do corte de 2 milhões de barris por dia na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) a partir de novembro. Com isso, os preços do petróleo tipo Brent (referência internacional) atingiram a máxima em três sem ...[+]
Os preços do etanol e os da gasolina permanecem em queda na média nacional. Com isso, o país entrou na 22ª semana de baixa consecutiva para o renovável e na 14ª redução seguida para o combustível fóssil. Entre 25 de setembro e 1º de outubro, o biocombustível passou de R$ 3,41 por litro para R$ 3, ...[+]
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 2,4 pontos em setembro, passando de 99,4 pontos para 101,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2019 (102,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 1,3 ponto, no sétimo resultado positivo consecutivo. Os dados foram divulgados hoje ...[+]
Endereço Q. 303 Sul, Av. LO-09, Lote 21 - Palmas
Telefones (63) 3215-5737
E-mail sindiposto-to@sindiposto-to.com.br
Endereço: Q. 303 Sul, Av. LO-09, Lote 21 - Palmas - Telefone: (63) 3215-5737