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27/10/2020
Sindicato
Sindiposto-TO é contra reajuste no biodiesel
Em nota, o Sindicato de Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto-TO) subscreveu documento que comenta o reajuste dos preço do biodiesel.
Para o Sindiposto-TO, o leilão da Agência Nacional do Petróleo, realizado no dia 16 de outubro foi responsável por uma grande e "inadmissível" majoração dos preços.
"Com mais esse aumento praticado pelos produtores, o biodiesel alterou exorbitantemente de R$ 2,7130/litro em maio/2020, para o inimaginável R$ 5,5806/litro (média Brasil ANP), significando um reajuste de 48,1%", diz o comunicado.
Ainda conforme a nota, os sucessivos aumentos impactam diretamente no preço e provocam inúmeros reajustes no valor final do óleo diesel comercializado nas bombas dos postos e o novo aumento ocorrido no leilão da ANP, deverá haver reajuste no preço ao consumidor final a partir de novembro/2020.
"O Sindicato subscritor esclarece ainda a sociedade e aos consumidores que o preço do diesel puro custa na refinaria R$ 1,9952/litro (sem o ICMS), enquanto o biodiesel foi comercializado no leilão por R$ 5,5806/litro (sem o ICMS). O que significa dizer que, com a obrigatoriedade da mistura obrigatória de 11% de biodiesel ao diesel mineral (puro), o consumidor pagará um custo adicional de R$0,3585/litro. Um alto impacto especialmente considerando que o biodiesel tem poder energético menor que o diesel mineral puro".
De acordo com a entidade, a busca por exagerados lucros impostos pelas grandes multinacionais produtoras de biodiesel não têm limites e impacta no bolso de quem precisa utilizar o combustível.
"Esperamos que as autoridades brasileiras encontrem uma forma rápida e eficiente de evitar esse verdadeiro esbulho contra o consumidor de diesel, em especial os caminhoneiros, que têm no combustível seu maior custo", finaliza o documento.