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17/08/2018
Sindicato
Representantes do setor de combustíveis discutem atual cenário econômico no Brasil após greve dos caminhoneiros
O primeiro dia do XV Encontro dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniência da Região Norte, que está sendo realizado em Palmas, reuniu empresários do setor de todo o Brasil, especialmente da região Norte, parceiros comerciais da revenda e um grande público especializado na noite desta quinta-feira, 16, no Ahãdu Eventos.
Durante seu discurso de abertura, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto-TO), Wilber Silvano, anfitrião do encontro, discutiu o atual cenário da revenda no país e falou sobre como o segmento ganhou força após a greve dos caminhoneiros.
"A nova política da Petrobrás de acompanhar a variação internacional dos preços do petróleo levou a um aumento acumulado de reajustes de 42,44% na gasolina e 30,59% no diesel entre janeiro de 2017 e agosto de 2018. Essa atitude culminou na eclosão da greve dos caminhoneiros que parou o país no final de maio e início de junho deste ano. Em pouquíssimo tempo os brasileiros se viram sem combustíveis. Regionalmente, os presidentes dos Sindicatos dos Revendedores de combustíveis também tiveram um papel importantíssimo. Com o fim da paralisação, saímos maiores. Unidos. Fortes. Com eficiência abastecemos a população e o País voltou a funcionar em pouco tempo após o fim da greve. E esta foi a primeira vez que a revenda não foi vista como vilã, mas sim como uma peça fundamental na economia brasileira", pontou Wilber.
O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), co-realizadora do evento, Paulo Miranda, ressaltou as dificuldades que o empresário do setor da revenda encontra no país, da burocracia e dos altos impostos que penalizam quem investe no segmento. Paulo também destacou a importância e o papel fundamental dos sindicatos no atual cenário brasileiro, enquanto entidades com força e credibilidade que poderão lutar pelas causas maiores da revenda.
"Quem não tiver articulação política não vai conseguir sobreviver. Os sindicatos precisam ser forte. Não para fazer reserva de mercado, porque não temos medo da concorrência, somos a favor da livre iniciativa. Mas muitos só procuram os sindicatos quando tem algum problema. Por isso eu digo, venham para dentro do sindicato. Quanto mais evoluída e forte esta entidade for, mas vamos conseguir trabalhar para a categoria. Filiem-se! Façam do Sindicato de vocês uma entidade forte, para não se arrependerem no futuro e para que consigamos manter o nosso negócio ativo, lucrativo e que a gente continuem defendendo os legítimos interesses da categoria", ressaltou o presidente.
Na mesa de abertura estiveram presentes também o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, o deputado estadual Paulo Mourão (PT), o vice-presidente da Fecombustíveis, Mauro Luiz P. Melo.